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Mostrando postagens de novembro, 2014

Árvore da margem

Arvore da margem diz: Basta respirar como formigas Longe dos altares; Basta Voar como borboletas Prestes a morrer Basta sonhar  como os pássaros Cospem cores Esconder segredos singelos Como montanhas se escondem no mar Como iceberg no fogo Basta não bastar! E o universo não caberá nos olhos Arvore da margem diz: Basta a si! Bastaasi! “No outono lágrimas são folhas no rio.”

Trivial

Esquecerá que a banalidade é vilã dos detalhes, Retalhos que ao tosquiar Aprenderá um pouco mais de nada Sente silêncio sem saber sobre que tempo fosse polia de precipício Sintonizado ao infinito Criação da asa sem voo visível ao calculo, vazivel no mergulho verde do orvalho Serena noite do amanhecer.