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Mostrando postagens de outubro, 2013

Poetas Marginais

Aflito e feliz entrego o canto ao aprendiz nós, Malditos! Nós, Marginais! Flutuamos em Quimeras Goiabeiras, quebramos o estandarte fugimos dos raios marcados Não há perspectiva material, meu piano ficará para a próxima geração... eu ando voando com gaitas e violão e batucadas nos sapatos Aplaudo o pé de carambola sorrio planos desafortunado admiro o cortes no real aflito e feliz a parte que me faz completo está no absurdo, no harmonioso desastre. Desenlaçando os malditos efervesce o furor, o dócil e o amargo. Subindo do estômago ecoando com assombros de uma realidade que apunha-la o artista Nós Alquimistas transformamos o ouro em amor, e passando pela laringe impulsionado por forças Os gritos, vômitos, equações...

sinto como se nao sentisse nada

Foge a realidade quando os sons não se conhece faz poesia com o vento e o céu... abraçando as luzes como um louco os ombros erguem num grito em anacronismo e os sentidos ecoados no estômago Realismo de outro mundo moral provocada cores entrepostas telescópio Teletransporte deter o letramento... derreter o copo... libertar a língua..

Da noite ao amanhecer

Não quis transparecer o que transbordava Ainda vai amanhecer e a noite transportar alma que cai em galhos árvores que sonham alma révoa de sensações Ruptura da memória um estrondo progressivo alinha um inicio para o caos cores dão forma à conforto dos olhos os ser em queda livre encosta os pés no chão e deseja Bom Dia!

O silêncio em caos no in-tanto

Canto dos cantos ouço vozes das vozes No entanto um grito movia pele e sobrancelha língua e dentes e as vozes uniam respostas encanto dos cantos alinhavam tormentos em parafraseado sem parágrafos destilando prazeres mórbidos ali permanecia sedenta sem calma expondo o contrário a alma se defendia: os olhos serenos, gestos leves. redemoinhos de vozes Sombras das dores, algemas de fogo  no entanto tornaram cânticos das vísceras

Cinesurrealismo

Ontem conheci três palavras: Continuidade, causal, inerte tinham olhos e bocas sapatos e cotonete Flutuavam contra o paredão com os troncos separados em partes criando combinações trocando o chão todos possuíam explicações Nenhuma fez sentido cores em tons ecoavam criando direções dei saltos, subi a escadaria seguia com o dente desci da corda Sobre o amarelo debrucei encostei com a orelha no chão todas as parte fundiram eclodiu o som atemporal em um só Agudo seguido de um grave em  corpo: Continuidadecausalinerte causal inerte continuidade inerte continuidadecausal a Mente sentia Ação: passada no futuro Corta Ação : Presente Corta

Até pra conhecer

Arte pra conhecer Vida idade morte Arte para entreter: miséria necessidade esforços arte por arte equações sonoras e maciças vinda da idade da vida vou da idade da morte vinda a miséria vais com a necessidade, do esforço. Vinda arte o renascer do todo ao sentir da mente. Reforço que raridade tem ser a ignorância Ciência é arte arte é fé religião é suporte Doutrina é prisão. Erguesse a consciência sobrevoando os céus. A origem das rochas atravessando o magma. Expandindo as combinações dos átomos Raios ondas partam os muros! Expandindo as combinações dos átomos Raios ondas partam os muros! ....

nada ao todo.

Somos a crueldade instinto regrados em sobras do devir surgimos prontos para morte, em vida. E talvez o oposto. Somos também nus  leves em consciência enjaulados na imbecilidade Somos o contágio, o vazio das crenças a lucidez destruidora o surgimento da des-regra-ação A dança extrapolada a fala entusiasmada o silêncio da paz, a alma do caos. Somos ossos estipulados Racionais Somos a destruição das prisões carnais inventemos intuição Acreditem somos o vedar consciente dos olhos Definitivamente, meros indefiníveis.

Nova Identidade

Vai a luta!!! a rua te chama... Sai do conforto! não está vendo a forca? Vai! vai vê a lua, ouve o som da rua sinta as ondas do sol. Vai, Carai! Vai a luta. Sai da zona, do mínimo esforço. escreva os nomes da revolução nos muros. vê que os ônibus estão lotados e os estômagos estressados as mentes trançado correntes Vai Filho da pátria assistir as aulas que os professores estão ministrando nos escudos da tropa de choque. vai!!! que estamos indo. Vai sai de casa. toque o destino. Vai ouvir os sons do novo mundo ou ficará um moribundo, as margens plácida? Vamos inventar uma nova cor aos ventos solares um novo som ao dinheiro: nova divisão de direito e deveres. Vai! Vai vencer. E se perder que seja junto a todos. Está ai ainda? Está perdendo neste momento, o maior ato histórico, o que jamais presenciará. poderia deduzir, mas para fazer a realidade terá de ver com os próprios olhos, ouvir, tocar, sentir com a própria imaginação. A guerra é realidade os braço não devem torcer algum dos lados

Presente

Aos dias em que não morri estava sendo so-mente-ego. afluindo sob o  caos vivo eu não sou, eu morri!! a sombra da escuridão o todo em parte os ventos do vácuo... Silencio. em vida Com os dentes em facas tom aprendido... sobra do ébrio da espécie, para dançar  a melodia parte deste bando alinhava as asas o azul e amarelo caiam dos céus  despencando sobre as cabeças. Eu não sou pois me matei eu não sou me transformo                     sou                                                    não eu  este presente, e depois aquele; ainda assim sei que estou deixando as penas sobre o sol refletindo; os feches  eram matéria do instante presente em  um rio  sobrevoado em um sopro. ............ ...............................