Poetas Marginais
Aflito e feliz entrego o canto ao aprendiz nós, Malditos! Nós, Marginais! Flutuamos em Quimeras Goiabeiras, quebramos o estandarte fugimos dos raios marcados Não há perspectiva material, meu piano ficará para a próxima geração... eu ando voando com gaitas e violão e batucadas nos sapatos Aplaudo o pé de carambola sorrio planos desafortunado admiro o cortes no real aflito e feliz a parte que me faz completo está no absurdo, no harmonioso desastre. Desenlaçando os malditos efervesce o furor, o dócil e o amargo. Subindo do estômago ecoando com assombros de uma realidade que apunha-la o artista Nós Alquimistas transformamos o ouro em amor, e passando pela laringe impulsionado por forças Os gritos, vômitos, equações...