Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2012

desigual-mente

Amar é além de si e do outro pois ambos, são parte de um outro. Dizem  que é  maré. Quando a lua traz vazão o olhos recuperam todas ondas. E cegam! Ser cego, é por outras causas. Ferir ao próprio poder de ser cego, és outro tipo de cegueira. E ao povo  transformista falta ética para igualdade.

Pós suícidio

escolher a vida? eu prefiro ser um monte de nada. escolheria a morte ao invés da precisão, apesar das limitações psíquica comunico com o além de mim. por via das curvas com estatelados olhos... era susto mas o tempo disse medo. Era estalar o tempo fundia ao espaço do vento a noite cobria o céu com o breu a tarde era o vestígio do sol... somente fui... sem ter certeza. então não fui? Fora o que vim a ser? o que seria, vim a ser!? Não perguntes. Não questione. respire e não inspire. O sufoco confundi a morte.. que não existe pois existe o sufocar esqueça o ar. Ser a morte. Por mero descuido é imperioso. bem-dito acidente.

Des-morte-ando

Acuado, o animal é repulsa da própria natureza o ato de amor-por-te o descontrole da insanidade torna a sensação obiseção Por onde anda as palavras? não andam  eu espero pois abram as expectativas como dizia uma amiga, o poeta morre. o poeta que esperava as palavras eu quero que todos voem, atormente ou ensurdeça! o raio partiu-me incendiou a fúria pela compulsão enquanto saturno realiza o ciclo desfaz rotas humanas pedia razão! controlou a voz, mas cuspiu tudo sem precisão ou pudor

Chuva

Estas pedras ganharam vida Ouço, sobre astros. Pedregulhos Que amam o ventar Ao formar a acústica da vida... Permaneceu. Estática Até a correnteza levar-te, lavar-te... oferecer  os próximos Sons Enxurrada... Tem semblante era os olhos dos doentes Os outros instantes até propagar-se o pensar. Teu intensivo, olá..

Tom Estomacal

O som era sumira com a ... O som era Assumira a ... Do som Era ira do Desafio A Lucidez alucinou-se e culpou o estômago do Crânio Os copos subiam antes de cair Os gritos por qualquer som que invadisse O ar desavisou, desaviar ao ar plenitude desprovida do sólido... Aos Fluídos... Sejamos o Invisivel        ' Ouço      a iminência de um corpo estático ' O visível do impreciso Era necessidade de cantar As cadeiras caem quando o vocalista despede-se do show o público compreende que era bis, perplexos, Reverenciam aos ruídos da aparelhagem em pane.  As silabas Soltas cantam Ouço-as Versam... por vezes Propaga, ao declinio assumido ao inclinio investido Qualquer quando a maré cobrir as pedras

nostalgia do agora

divertido a sensação do não estar e estar sem próposito... Não há perfeição... no futuro Não há  perfeição ... no passado. ouvem O outro plano do planeta? as dimensões de terra? desentoa doutro instante o agora? responda!!!! evita-me, prende-me ao que se pode esperar... e se antes, antes do passado, antes do futuro... apenas por intantes corrompa, a caixa de expectativas. as visões proféticas de um ontem... e torne o agora eterno.

Nicotina

aceso Acendo outro, o corpo apropria-se das substancia o relógio desfazia as horas com teu badalar, aguardava o sol.            o deleite é a abstinencia a fumaça toma o ambiente, a luz semi fusa da luminaria deixam as cinzas em tom amarronzado. Do cinzeiro o sinal helicoidal entrelaçava ao de outras várias bitucas semi apagadas. ao que com  metade do caderno em chamas, indentifico a brasa... - isto é real!!    " o que é real?" - ainda escrevo... ao que jogo toda a bebida no foco do fogo, por desespero repentino. recupero minha caneta " A fúria do fogo consome minhas palavras " -  onde estão os versos dos milionários? Reacendo, deixo sobre o cinzeiro... " meus versos estão presos! inverteria a precisão..." acendo outro fixo os olhos ao teto - Precisamente, fora quando pintavamos a casa. Abro a janela e o sol clareava o céu deste quarto... - estas rachaduras são nossas! "Um universo em fragmentos..." o

Caixa de vozes

ouço tua voz, mas    não ecoa ao longe, esconde-se só nos meus ouvidos... Sou minha própria súplica... prefiro não ser, nesse caso. Vem suave, sem rancorisar com a distancia... vem nua, obscena és meu refúgio, uma caixa de som... guarda em suas paredes nossas memórias. Ouço com os olhos, preparados aos sustos... é lindo o tom que intui... eu que já fora antes de ti, vivo o inimaginável. As palavras!? vou joga-las ao ar... sem direção... II - Assustou  não esquecer estava tempestuoso porém com   o controle    sobre    a própria loucura. imagem atores dançam ao solo em acordes diminutos monções... ventos  ensoprados. engulidos E Enquanto estas portas fechadas veremos entre vãos? Prefiro ir sem respostas,  quero do vão somente a luz que   vem por fecheis...  III -  Nããaãoooooooooo  !!!!!!!!!!!  não posso aceitar    somente reinventar. E    o ontem? Antes  visionários? Sabíamos do fim? Ainda posso ver!  és  raro engasgar o ar em frases inacabadas

Anistiava lembranças

não compreenderia     seria apenas transmutação imperfeição, com pro va ria a perfeição: ineexistia! Beleza,     do inexistente servia ao ser que és  quand o  deixará de  ser regeu     todas            as cores em teu                 erro    era              o v ir  a ser             o erro era       a morte      do         c ami nho. s o ltas                     tornavam                          o                 invisel           a marelo                                        ou            azul. perto de mim corria                           sem                                des conhecer             os                            calcanhares alagadados