Metáfora sem metas. suicídio

ouvi o concerto da visão.
coberto por silêncio.
Era o mesmo que ia até as janelas,
debruçava e voltava, sem escultar qualquer passo.
e quando conseguia ouvir
a altura do som sangrava os ouvidos.
Estava sob o auspício da alma: um suicídio mal planejado.
Com andar de perna puxada.
tropeçava com frequência,

o reflexo rodava
em volta de si.
Sorteava-se nas palavras que dedicara.
jogara-se três vezes e não conseguiu deitar a morte.
e por isso repetia assuntos sem bases.
ou começava base sem regras.
duvidou do que via... sem perder o que amava.
pois antes fora assim.

Hoje algo como o silêncio.



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