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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Versão da chuva.

Quando resolvi cair Molhou uma semana O tempo, inventando contra o cenário O vento molda, os corpos encharcam Sem abrigo, escolhem-se. A cheia da maré, batia Entre o muro, e pedras, Estas que ainda não a vimos, Imaginamos algumas, Mas era só o frio, fazia tremer. A uma chuva que surpreendia Aos sustos antes de enquadrarem-se, O tempo pusera a mim Respondendo, com chuva. os relâmpagos trazia novas cores, ao céu escuro por vezes clareando, e outras assustando. Quando precisara de provas eu não saberia a previsão, sol ou chuva, se será saudades, ou então que chova mesmo. como se fosse um exercício do acaso, identifico alguns alvos, quase fora de alcance, diriam Romantismo. Quase ingênuo, como o cair da chuva se leva a repetir-se. como o ar, respiramos. e o som, escultamos as vezes de água, outros nem nos vemos. só percebemos. o sentido que venta quando chuviscar entenderemos a direção. suposição, para que o tempo por inst

Ventar

Ouviram falar de mentiras, mas fora em parte, capaz. sem sentido ou só capricho, exatidão em enganar com o fluir que a felicidade permite. eram mentiras ou insistência? sem rosas sobre pedras nem pedras virgens. Era vento! que bom era somar a uma desilusão, sem precisão com o todo... mas era real. este, (escolha qual...) sempre serviu a realidade... o impacto da diferença resolvia-se com vaidade sempre tentei mastigar o vento, queria impor sua direção mas ventava, sem que eu soubesse abrir a boca. disto, bem, sem nome, lembranças eternizada até que se esqueça. era o improviso, em pré ensaio.

Óbvio e seco

Minha leveza é densa e invisível Sem forma Mas possível. Adeus correnteza do hoje Amanhã atormentaras, mas não como agora. Hoje sei distrai-la E cantar o que mais me provoca no simples. Confunda-se com o simples por culpa da palavra Já não me assusto...  Sinto pavor. De qualquer grão, sem graça, alivio-me, eufórico, Emergente... E se hoje posso imita-la. Penso que me imita. Como um inevitável egoísta. Bem vindo, ao falso assunto, de um susto que por ora impossível. Agora inevitável. Meu gracejo Tão fino e certo, mas confuso em automatização. Sem rostos à vista Lagrimas de sorrisos tristes. Almejava por isso ouvir e perceber sem ver, ou saber. Limito-me, Até em gramática. Falta de ética, talvez, ou inclusive. Sou um destruidor... Das outras consequências que não veremos para punir. Mas seres confiantes, ou simplesmente cegos em si. Podem... Ó percepção, aplica-se antes do que? Novamente respiro, aliviado, por poder acreditar

Sexta 13(atrasada_

Sempre soube me conformar. Até que eu não coubesse dentro do espaço... Não me lembro como vim parar aqui. Tenho certeza que este é um lugar. tinha rostos nas paredes, e traços que amarravam a garganta... sufoquei por alguns instantes, consegui recuperar o ar depois que, reabri os olhos com o rosto no chão, sei que tropecei...                Corria por onde os passos levavam com os olhos vedados, sem que levantasse quando tropeçasse. - quem está ai? sussurrei escondendo o rosto depois mostrando-o, não queria que se alguém pudesse ouvir, entendesse. "Sempre fui muito cético, não preciso ter medo, conheço o real... e sempre gostei de ter medo... não esculto mais minha respiração...                              refaço todo o ensaio para conseguir oxigênio...                              o carpete estava estranhamente aquecido... Tudo aqui vai me parecer estranho... Por que ainda sinto medo ?                             os rostos me lembraram o horror que agora não saberi
Segurem as paredes sem chão estamos presos sem gravidade sob o efeito da raridade e de todo meio, com sol O nuvem sem cinzas com cortes de plumas sem perigo ao vento, que buscava conquistas agora com a certeza do perigo sem compassos, tão rasos estas pistas foram a dança do mágico confinador de segredos refez a cinza, o barro... o mágico e repetia sua performace ao alcance do nosso desconhecimento interativo. Ó concentre-se alma... leve-se como palco em espera que quando alienação, seja a canção sem o propor a areá fadada ao que farta: Ao intervalo de silêncio.

Enquanto ocorria o dia

Os quadros estão postos e em movimento o corpo ascende o perecer em descobertas as histórias prontas enquanto flutuava maltratava as mágoas, pois elas existiram antes de mim... depois minhas necessidades foram reportada ao bem estar ao momento que estive pensando sob a plenitude a meditação da alma desconhece os sentidos do corpo... e toda ilusão passageira, e presente, ilumina os rastros de nós sem nós, a sós, sem pausas paro o corruptor, para o compor ... sem concorrer, em conforto com o todo...