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Mostrando postagens de novembro, 2011

Suicídio do pulso

Afogarei todo o sentir em poeira polparei os caprichos dos riscos da ferida elegerei o sentimento aquele que me elegeu me fez inflamar pelo Belo definiu-me a beleza deixara os olhos enganar-me com o fitar dos seus deixava a compor todos os versos em seu sorriso, sem ser permitido. Seus pilares já estavam montados Devia olhar com distância contra o impulso, Passei quase parando olhei-a, mas fora só reciprocidade evitarei o pensar ou lembrar inventarei um pulso contra o de agora que não me permite acordar. Deixo o que perdemos a um novo conquistador que levará seus risos por instantes que não pude ser preciso. precisava evitar, pois só fitavamos olhares, este são os novos pilares e o sonhar, ainda está após a dança. Dancemos conforme repassando, um pra lá dois pra cá. seria minha amoral, deixo que decida sem ao menos entender meus desejos suicidas todos temos, para uma vida desejos que se passa além dos véus, céus, ou corrida corria corroendo-me por deixa-la enquanto os braços que me fal

Supondo

Antes de passar por aqui deixei ao banco minhas suposições sem tanta certeza do banco deixaria por ali de certo Eram conquistas recuperadas insistência de persuadir com passo de supor. Mesmo do horror o calor do saber, das sombras as capas, ou astros pasmos sobre a terra mesmo que todos sem valor de sentido Todos somos, com o banco ou suposição alegria de imparcialidade com o próprio bem-estar o equilíbrio mesmo que estando sobre qualquer banco a mente contente em saúde. em toda potencia em qualquer ente deposto ao viver decorre em conformismo o centro ou personifica uma busca Entre estes entes a dúvida e a curiosidade quase se conforma pelo poder desta palavra que entoa apelo à desconsciência.
Chegaram aos bons olhos a maldade, a outra. que vinha sem porção as escala eram difusas e por vezes ambiguas trazia o sentindo, oposto ao que percebia Confusão e explicação feita por uma percepção o entendimento por vez também depende da incoêrencia Os nossos tratos, ou mal trapos eram rastros de um amor tão incerto quanto a malvadeza, esperteza da beleza, que se apaixona por seu par, o romantismo do belo, ou incerto. por ironia: exatamente o escolhido.

Momento importuno

Ouviriam dos palavrórios uma voz, definitiva e certa. alcançava-me como se eu pudesse nomear... e limitar-se ao entendimento de um momento. Escrupuloso, mas precipitado. o cuidado destilava o entendimento, só por ser um momento. não importa já que o palavrório era ofensivo atacava sem destruir provocava armava um ato, entregava-se.... eu conhecer tal eco Faz-me relembra instantes que não reconhecia-me, o que iria sugerir era reprovar mas iria contra o que estava sendo mas por que estava sendo? Vivia de memórias e sugestões. Contava um instante aqui, relembrando o que parecia marca-me mas dentro todos os instantes era este quem parecia mover-me... só uma impressão de movimento já que as sequelas me fazem esquece-las. o fato determinante era a insatisfação... provocada em qualquer Eco ou mesmo sono. Era acordar e estar sendo refém de um corpo irreconhecível era o embalo do circulo que as vezes tentava buscar apoio em alguns fanatismo para disfarçar a queda livre, o disfarce morria dentro

Apolítico I

Quando dei conta teria cursado a um outro Bando, caí ali como cuspe do alto ao pisar do chão Corria entre os passos apressando-os, diziam a hierarquia como compasso Quando encontrei algo a comer, estava aquecendo-me era noite e chovia... explicaram-me sobre propriedade daí ouvi dizer em dinheiro Foi o momento cambaleante apaixonei-me pela dona-de-casa - assim a chamavam a recepção fora com o susto do casal o homem com a testa enrugada, parecia bravo e a moça serviu-me, Quando eu parecia ter ido embora. acordei no celeiro vi fantasias iguais em minha direção e tomei o que chamam de porrete. teria o direito de permanecer calado. identificando o idioma perguntei: - O que são direitos? dinheiro? ouvi que receberia processo desacato a autoridade, então não poderia correr e deveria entender a palavra LEI. Fui nomeado pelo líder das fantasias como vagabundo. primeiro instante, o nome que me davam parecia alto, mas alguns tapas fizeram com que eu não gostasse... em desespero, depois dizer que

Caos e Gelo

Cansei, chega de gelo. não sei o que se passa quando o passado vira lembranças e as andanças não mostram seu novo estado. Perceber que estou sob qualquer ilusão, que vem de outros a mim, como se meu estado fosse tão irrisório quanto tudo que for real. duplica uma queda, que seria arbítrio e correnteza. Aproximo com par de olhos, exposto ao fitar e respiro outra vez, o parecer consequência de uma amor imaginário, ou exercitado. Dei a sorte de não aparentar desespero assim permaneço em calmaria o que irritaria-me se fosse outro. Quando na verdade deixo de ser, é só confusão do sentir e saber. Acreditar que a penugem envolva em mim como coberta, esta é minha própria rápida ferrugem, que levou o sadio até que se entenda ou redescubra, O vazio da mente deixa possível interpretar o eco, hoje vi a lua que dizem reger o mar levar me daqui para o receio. Queria perceber que as fugas minhas, de mim para a sombra os passos desertos, reflexivos fora só efeito de um alcoolizado. Que quando subornad

Totalidade do Estado.

O pleno está concreto e aceito a lei que superou Deus está também acima do Homem... Aceitável, já que sempre fora assim. Perdoar, é algo humano? pensar, é algo humano? Sorrir, é humano ou conspirar? agredir, é enfronta com o que? E errar? O existir perante estes não se torna pleno, até quando decorrera ao próprio engano lúdico, irreal, impuro mas natural. a plenitude estaria também fundindo ética e moral? Sendo moralista é possível ser ético? como pensar em humano se existe o tabu? seriamos esse? um erro? ou de repente pessimismo e sem querer enérgico? Os reis eram teólogos, agora são formados por leis tão terráquea quanto a outra. estavam, estamos fundido: politica e religião, a hipocrisia para um bem. o sentir ficou químico, intuição superstição, e o humano seria ainda a imagem semelhança? a imagem que sofre reflexo é só a percepção, e por entre os valores deixamos de perceber a evolução do estado humano, em qualquer disposição a entender. Discutimos assuntos de drogas com quais dog
Hoje Encostei-me, beirei o rosto ao mar Propus ao céu encinzentado, o meu silêncio acoplaria a imagem que via a um nada: Sol, depois mar, antes o cinzar exposto. Aproximava o curto espasmos em reflexão, estava alvo dos descasos, quebradiço a maresia o tempo havia oxidado-me. Depois do cigarro, respirava com menos oxigênio, mirando o som do quebrar das ondas uma, depois outra e estavam todas quebrando, carregavam em suas medidas, o alicerce da minha espinha, que curvava ao bater. Algo que não calculei, desesperei. Alcei o violão para a roda, engajei: Desistência do momento. Sem ter o que abandonar, percebo o Vazio, Brincar de mar e sol, assoviava ao resquício da alma, que se apresentava às lagrimas... Fluído carismático, volúvel, escolhia e permanecia na consciência de um estado, e quando mutável eram só suspiros. Ontem O dom de ter a vida, era moldurar de todos os cantos e encantos, Com voz e depois silêncio, A pintura estava lá, sem luz,ou de repente em cores. Os corpos entorpecem,