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Mostrando postagens de maio, 2011

Dia sim, Dia não...

Meia Noite: Neblina, frio e Escuridão... As plantas dão sabor ao cheiroso; Não preciso ver a dama-da-noite, Para senti-la, Silêncio. Alvorada Ante Merediem*: Rompe a escuridão, somente com a presença. Os pássaros impressionados com o retorno do sol, Trazem o som de volta com toda sua integridade. O sol realça a cada instante as cores. Ar fresco; formas recém-nascidas, reinventadas. Meio dia: O ar Esquenta, Deliciosamente O matiz dos sabores, das formas Montam um espetáculo... Os pássaros amenizam o êxtase A luz mansamente se distancia; As arvores solfejam com os ventos; E espalham reluzentes. Implorando a volta do sol As cores o levam até se por. Laranja, vermelho, rosa... E o até logo, atrais da cortina dos morros. Surge a lua provocadora, Deita-se sobre o mar, Antes de tomar o céu. Apresentando a noite. As dama-da-noite, exalam Seu perfume. Meia noite: O cheiro de terra m

Lúdico sábado de devaneios

Matéria jogada como poeira cósmica, reclusa ao universo com cinco sentidos. Faço a transformação do vil para um espetáculo de cores. Experimento como se fosse criança sensível à próxima sensação. Deixa levar-me que trago a volta. Sou todos meus vícios. Levam-me sem diagnóstico. Posso ser puro movimento ou só degradação. Como passageiro me aproximo, E me retiro do que conheço; Dou lugar ao bem-estar. Todo ar passa a capacitar o som; Pouco dele embriaga-me á beira do colapso, Sonoro e temporal. O resto expiro transformando-o. Todo som passa a ser um capacitor de contrastes, Refletindo em luzes. Mostrando outro belo. Imagino as imagens. Assemelho ao espelho, Só que as crio. Agora sinto os sentidos. Expresso em Detalhes de um amor repetido. Desmistifico símbolos, Sou metade expressão criada, E outra imaginação: Lixo astral.

Numa Ruazinha

.Exausto, Olho para os dois lados, entro na rua e a sigo.Ainda não sei com que destino,mas sigo! Vejo um carro vindo em minha direção; Talvez ainda eu tenha forças para desviar, mas não sei se quero usa-la. Talvez a dor do impacto seja mais confortante ou tão dolorido quanto a dor da minha exaustão, quanto a dor de não ter destino. Quem sabe meu destino é ser sem destino. Minhas dores, arrependimentos e confusão me fazem viver tão intensamente que, apesar do meu medo, desejo a morte; No limite da vida, limite de todos os sentimentos, desejar a morte é viver. Que força é essa que ainda me impede de ir de encontro com o carro? Será que é pelas pessoas que amo? Mas o amar é tão intenso quanto querer morrer, o amor tão egoísta quanto desejar a morte. Ainda tenho medo então deixarei por conta do acaso, se é que existe. Mas que medo é esse? E por quê? Talvez seja o medo da mudança. Quando aquele carro me acertar as coisas podem não ser como agora, e por pior que seja o agor